Redes sociais

Leandro Monteiro. Tecnologia do Blogger.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

A despeito do fluxo negativo, dólar recua a R$ 1,97


Após as duas altas nos últimos pregões, em função da preocupação do mercado com as eleições na Itália, que levaram o dólar a bater na máxima de R$ 1,99 no pregão de ontem, nesta quarta-feira (27/2), com a melhora no humor dos investidores, o dólar tem uma rodada global de desvalorização.

Há pouco a moeda americana recuava 0,40% ante a brasileira, e era negociada a R$ 1,978 para venda.

O Dollar Index, índice que mede a variação do dólar contra uma cesta de divisas, diminuía 0,25%.

Além da alta dos índices acionários das principais Bolsas mundiais, outro ponto que contribuiu para a queda do dólar pela manhã foi a tradicional disputa pela Ptax de final de mês, lembra João Paulo de Gracia Corrêa, gerente da mesa de câmbio da Correparti.

A posição vendida dos bancos, que equivale a uma aposta de queda na cotação da divisa, embora tenha diminuído recentemente, ainda prevalece sobre as posições compradas, nota o especialista.

Pelos últimos dados do Banco Central (BC), referentes a janeiro, as instituições estavam vendidas em US$ 8,577 bilhões, ante US$ 6,069 bilhões em dezembro.

A Ptax fechou hoje em R$ 1,9807.

"Os dados negativos do fluxo não fizeram preço", pondera Corrêa.

A autoridade monetária informou nesta quarta que o fluxo está negativo em US$ 2,84 bilhões em fevereiro, até o dia 22.

Na terceira semana do mês apenas, o fluxo foi negativo em US$ 2,022 bilhões.

"Ontem depois que rompeu a barreira de R$ 1,99, a alta desacelerou. O mercado está respeitando o BC", nota o gerente da Correparti. "Teria que ter um piora acentuada na Europa para romper os R$ 2,00".

Juros

No mercado de juros futuros da BM&FBovespa, a curva opera em baixa, influenciada por declarações do ministro da Fazenda, sobre a possibilidade de uma redução nas alíquotas de importação de determinados produtos industriais.

"A declaração do Mantega é uma sinalização de que o governo vai usar a importação para combater a inflação", afirma Ures Folchini, vice-presidente de tesouraria do Banco WestLB.

"Se tiverem de subir [a Selic], vão subir o menos possível, com a adoção de outras medidas para conter a inflação", emenda o especialista.

A divulgação do IGP-M, que desacelerou para 0,29% em fevereiro, contra 0,34% em janeiro, contribui para a diluição dos prêmios.

Mais negociado, com giro de R$ 49,226 bilhões, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 descia de 7,81% para 7,69%, enquanto o para janeiro de 2015 cedia de 8,45% para 8,36%, com volume de R$ 22,282 bilhões.

Fonte: Brasil Econômico


terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Autor lista 5 clichês de vendedores que afastam consumidores


Velhas fórmulas de convencer clientes a comprar ainda persistem no comércio. E elas podem ser desagradáveis. Frases prontas e perguntas insistentes são clichês que podem afastar o consumidor em vez de incentivá-lo a comprar, afirma Marcelo Ortega, consultor de vendas e autor do best-seller "Sucesso em Vendas". Pequenos empreendedores que não souberem orientar suas equipes de vendedores correm o risco de perder oportunidades de lucro.
"Não se pode mais trabalhar sem estratégia, empurrar produtos, driblar as objeções do cliente para fazê-lo comprar por indução", diz. A pedido do UOL, Ortega listou alguns dos principais clichês usados pelos vendedores e indicou formas de evitar o que ele chama de "empurroterapia" para abordar os clientes.
1. "Não vai levar mais?"
O clichê do vendedor que quer aumentar o consumo do cliente empurrando itens à cesta de compras aparece em frases como: "E para você não vai levar nada?", "é só isso mesmo?", "Leva mais alguma coisa para completar R$ 100, consigo oferecer um desconto maior".

Para Ortega, a técnica se assemelha à dos antigos vendedores de enciclopédia. "É feita por insistência, com perguntas de fechamento".  E podem incomodar o cliente numa hora decisiva, a ponto de fazer com que ele não apenas deixe de comprar, como também se afaste por um longo período.
2. "Dá para parcelar"
"Nesse valor, parcelamos em 10 vezes" ou "O senhor quer pagar em cartão, cheque ou dinheiro?" são variações do clichê que usa a forma de pagamento para convencer o comprador. No entanto, a técnica é delicada, segundo Ortega, porque envolve pré-julgamento. "O vendedor muitas vezes acha que o cliente não tem dinheiro para comprar."

Por isso, o oferecimento demasiado de descontos ou parcelamentos pode não agradar quem está à procura de algo. "Antes de pagar menos, o consumidor pretende ter o produto ou serviço adquirido por razões mais importantes naquele momento e talvez, a pessoa aceite até pagar mais caro. Não diga nada com base no seu pré-julgamento."
3. "São as últimas peças"
A ferramenta de pressionar o cliente alegando que restam poucos itens também aparece na frase "é a última oportunidade".

Segundo Ortega, a pressão pode até se reverter em vendas. Mas se o argumento for usado para desovar itens encalhados em vez de muito procurados, o consumidor pode perceber e se incomodar. "É comum usar essa ferramenta para aquele produto que está encalhado".
4. "Tá saindo muito"
Quando um artigo está na moda, muitos vendedores costumam dizer: "Esta roupa está usando muito", "vendi bastante desse modelo hoje". Trata-se de outro clichê que pode derrubar a venda, segundo Ortega.
 
"As pessoas querem comprar o que vende muito. Mas em moda é terrível dizer isso. O consumidor pode pensar que a chance de encontrar alguém com essa roupa é muito grande e decidir que não quer mais."

5. "Vai lassear"
Se o cliente experimenta algo que não serve, muitos vendedores tentam contornar o problema com argumentos como: "Não se preocupe, vai lassear" ou "Quando lavar, encolhe".

Para Ortega este é o típico drible e deve ser evitado. O consumidor pode se sentir ofendido com a tentativa.

Segredo é fazer perguntas oportunas e entender o que vende

Segundo Ortega, o vendedor deve, sim, dialogar com o cliente. Mas isso deve ser feito sem pré-julgamentos e com o objetivo de entender o que ele procura.
"Fazer perguntas é importante.  O segredo é ter argumentos na hora oportuna que se relacione aos ganhos gerais." Ele exemplifica com um caso que vivenciou. Ao entrar numa loja para comprar um tênis, o vendedor se preocupou apenas em saber a forma de pagamento usada e ofereceu o parcelamento, mas não dialogou sobre o produto.
"Se ele tivesse me perguntado para quê eu quero o tênis, eu teria respondido que era para fazer uma trilha numa viagem, e eu poderia ter saído da loja com a mochila, a barraca e outros itens além do tênis", diz Ortega. Para isso é importante que o vendedor conheça e entenda sobre o que está à venda na loja. "O bacana é entender o que vende, para que isso serve."

Dono do negócio deve saber selecionar e investir em treinamento

Para Ortega, muitos donos de lojas pecam ao não investir nos profissionais. "No varejo, há uma ignorância generalizada de que o vendedor é descartável, de que precisa apenas cumprir tabela de vendas e ter sede nos olhos", afirma.
Com isso, muitos acreditam que o esforço do treinamento é desnecessário e deixam de dar a orientação correta. "Ele não pode pensar: 'vendedor eu treino e depois vai embora'. Tem que pensar: 'se eu não treinar e ele ficar, é muito pior'."

Fonte: economia.uol.com.br

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

5 previsões para as pequenas empresas do futuro


Especialistas de várias áreas fazem suas apostas sobre os novos negócios brasileiros.

São Paulo – Quase metade dos brasileiros sonha em abrir o próprio negócio, segundo a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor 2012 (GEM), divulgada recentemente. O estudo mostrou ainda que 70% dos empreendedores abrem um negócio por oportunidade.
Para os especialistas, este é um indicador de que as pequenas empresas brasileiras vivem um novo momento. As condições para a criação de negócios bem sucedidos são reforçadas com uma condição econômica melhor e mais propícia ao empreendedorismo. É neste cenário que surgem cada dia mais startups e pequenos negócios. 
Com a ajuda de professores e consultores de diversas áreas, Exame.com ouviu a opinião de cada um sobre como será as principais tendências para a pequena empresa brasileira do futuro. 
1. Investimentos em inovação
O investimento em inovação fará parte do planejamento das pequenas e médias empresas. “Hoje, as empresas americanas e alemãs estão em um patamar mais avançado, pois se preocupam com processos e produtos inovadores”, explica Dariane Castanheira, professora e consultora do Programa de Capacitação de Empresas em Desenvolvimento (PROCED/FIA). 
Ela acredita que estes negócios continuarão sendo o motor da economia brasileira, contribuindo para o PIB do país. Investir em capacitação empresarial, melhorando a rentabilidade do negócio e planejando mais, vai ajudar a focar em inovação cada vez mais. 
2. Clientes mais exigentes
Os níveis de exigência dos próprios clientes e consumidores farão com que o mercado das pequenas e médias empresas evolua ciclicamente e constantemente. “Imagino que estejamos caminhando, embora lenta e tardiamente, para que na próxima década haja um processo de amadurecimento e profissionalização das PMEs”, afirma Maximiliano Tozzini Bavaresco, consultor da SONNE Branding. 
Para ele, o acesso à informação e ao conhecimento por parte dos empreendedores que estão adquirindo cultura tanto acadêmica quanto empresarial e o acesso a mercados fornecedores e compradores internacionais que demandam das pequenas os mesmos padrões de controle e garantias das multinacionais são alguns fatores que impulsionarão a evolução dos negócios. “Se o empreendedor não evoluir, a organização não evoluirá”, diz Bavaresco. 
Além disso, ele acredita em um ambiente cada vez mais inóspito para o improviso, a informalidade e a falta de planejamento e estruturação. 
3. Mais foco no negócio
No futuro, as pequenas e médias empresas se ocuparão mais com seu core business e provavelmente a grande maioria não terá áreas contábil e administrativa, afirma Edison Kalaf, professor de inovação e empreendedorismo da Business School São Paulo (BSP). O professor explica que esse movimento já existe atualmente, mas o custo da terceirização de alguns serviços ainda é alto. Ele prevê que os empreendimentos terão mais acesso à tecnologia e contarão com uma mão de obra mais qualificada também. 
4. Planejamento na veia 
Inovação, gestão e planejamento serão as palavras da vez, segundo Bruno Caetano, diretor do Sebrae/SP. “A pequena empresa do futuro está absolutamente conectada com a inovação e será acostumada a fazer planejamento com ciclos mais curtos”, diz. 
O planejamento passa a ganhar mais espaço no dia a dia do empresário, com métricas e ferramentas que ajudam a medir o desempenho do negócio. “Ele vai ter comando da gestão, saber o grau de inovação, o que está acontecendo, onde melhorar e onde buscar ajuda, e cada vez mais conectado à internet, que vai ajudar a conquistar mercados maiores”, explica. 
5. Mais colaboradores, menos funcionários
A mudança principal, para Marcio Santos Filho, associado da Inseed Investimentos, está nas relações entre empregador e empregados. “O conceito de funcionário não vai mais existir. Vai passar a ser colaborador. Empregado vem, trabalha e vai embora. O colaborador tem um ‘que’ de dono. É tendência os colaboradores se sentirem cada vez mais donos”, diz. Além disso, a mobilidade deve evoluir para cada vez mais gente trabalhar de casa. 
Fonte: http://exame.abril.com.br


sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Novo documento de rescisão de contrato de trabalho começa a valer hoje

O uso do novo modelo do Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho é obrigatório a todos os empregadores que demitirem seus funcionários sem justa causa a partir de hoje (1º). O documento deveria ter se tornado obrigatório em 1º de novembro de 2012, mas a vigência foi adiada devido à baixa adesão das empresas ao termo, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego. Com isso, os empregadores tiveram mais de seis meses para se adequar ao novo termo, que foi aprovado em julho de 2012. De acordo com o ministro do Trabalho, Brizola Neto, não há possibilidade de prorrogar o prazo.
Sem o termo de rescisão, nenhum trabalhador pode sacar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ou o seguro-desemprego nas agências da Caixa Econômica Federal. Essa impossibilidade também vale para trabalhadores domésticos que tenham FGTS.
De acordo com um balanço divulgado pela Caixa, em novembro 41% dos empregadores tinham aderido ao novo termo até o período, o que foi considerado um percentual baixo pelo Ministério do Trabalho.
No novo modelo, as verbas rescisórias devidas ao funcionário e as deduções feitas deverão ser detalhadamente especificadas. No documento, também devem constar adicional noturno, de insalubridade e de periculosidade, horas extras, férias vencidas, aviso prévio indenizado, décimo terceiro salário, gorjetas, gratificações, salário família, comissões e multas. Ainda deverão ser discriminados valores de adiantamentos, pensões, contribuição à Previdência e o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF). De acordo com o governo, o objetivo é facilitar a conferência dos valores pagos e devidos ao trabalhador.
"O novo termo trouxe mais segurança para as duas partes. Para o trabalhador, porque detalha todos os direitos rescisórios, como valores de horas extras, de forma minuciosa. Consequentemente, o empregador também se resguarda e terá em mãos um documento mais completo, caso ocorram futuros questionamentos, até por parte da Justiça Trabalhista", informou, em nota, o ministro Brizola Neto.
Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas do Distrito Federal (CDL-DF), Álvaro Silveira Júnior, o novo termo será benéfico para empregadores e trabalhadores.
"À medida que as informações ficam mais claras no documento, há mais segurança e clareza de que a empresa pagou e o trabalhador recebeu. No momento da aposentadoria, muitas pessoas têm problemas por esse tipo de divergência em documentos", disse.  
Para o presidente da CDL-DF, ainda falta informação sobre o novo documento para trabalhadores e pequenos empresários, mas ele acredita que, com o início da obrigatoriedade, as mudanças deverão chegar a conhecimento público.
O novo termo deverá ser impresso em quatro vias, uma para o empregador e três para o empregado – duas delas deverão ser entregues à Caixa para o saque do FGTS e a solicitação do seguro-desemprego.



Fonte: Agência Brasil